Até o início da Copa do Mundo, a Espanha era apontada como a dona do futebol mais vistoso do planeta e a Alemanha ainda era taxada pela eficiência fria com que ficou marcada ao longo da história. Nesta quarta-feira, no entanto, as duas seleções decidirão com papéis invertidos uma vaga na final do Mundial: os germânicos são a sensação do torneio e os hispânicos adotaram o pragmatismo. O duelo acontece às 15h30 (de Brasília), no estádio Moises Mabhida, em Durban.
A Alemanha encantou o mundo com três goleadas nos cinco jogos que disputou até agora, duas delas na fase eliminatória e sobre adversários de grande tradição, como Inglaterra e Argentina. Boa parte de seus 13 gols foram construídos em jogadas que aliaram técnica e muita velocidade.
Parte desse sucesso pode ser explicado pela juventude: a Alemanha tem na África do Sul sua segunda seleção mais jovem na história das Copas, com média de idade de 24 anos. "Eles apareceram com jogadores jovens e que são importantes em seus clubes, mas que participam de sua primeira Copa: Ozil, Müller... Esses são os que vejo como os melhores. Acho que é a seleção em melhor forma. Aplicou goleadas e mostrou um bom futebol", elogiou o volante espanhol Busquets.
Um dos vértices da velocidade alemã não estará em campo nesta quarta: o garoto Thomas Muller, autor de quatro gols na Copa, está suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo contra a Argentina. Em seu lugar, o técnico Joachim Low deverá escalar o meia Trochowski. Mas o grande trunfo da equipe está confirmado. O veterano Klose, 32 anos, está a um gol de se igualar ao brasileiro Ronaldo como maior artilheiro da história das Copas.
Se a Alemanha tem Klose, a Espanha aposta suas fichas em David Villa, maior goleador do torneio até agora, com cinco tentos. E confia também no retrospecto: há menos de dois anos as duas seleções decidiram a Eurocopa, em Viena, e a "Fúria" venceu por 1 a 0. "Foi um êxito fantástico, fenomenal. Todos tiraram suas bandeiras e as colocaram ao ponto mais alto de suas casas. Mas agora, pelo que estamos vendo, este é o jogo mais importante para a Espanha", lembrou o goleiro e capitão Casillas.
No entanto, os dois times sabem que a Alemanha atual está bem diferente da de dois anos atrás - cinco dos 11 titulares daquela ocasião perderam suas vagas. "Se você olhar no papel não há dúvidas de que eles são os melhores, mas agora temos mais chances. Contamos com caras novas, é uma outra situação", afirmou o volante Schweinsteiger, candidato ao prêmio de melhor jogador da Copa. "A Alemanha foi finalista em 2002, e em 2006 foi semifinalista, ficando com o terceiro lugar. Alguma coisa ela tem. Não estamos falando de uma seleção que chega à reta final por acaso", emendou Casillas.
A Alemanha jura que já esqueceu a derrota da Eurocopa. "Não estamos falando em revanche, isso não passou pela minha cabeça em nenhum momento. Nós perdemos em 2008 porque fomos batidos pela melhor equipe na época. Mas esperamos que dessa vez possamos vencer", declarou o treinador Joachim Low. "Para mim a Espanha é a favorita ao título. Tem sido o time mais consistente dos últimos dois ou três anos e tem jogado em um nível técnico muito alto. Eles quase não cometem erros, mas precisamos forçá-los a cometer", completou.
FICHA TÉCNICA:
Alemanha x Espanha
Alemanha - Neuer; Lahm, Friedrich, Mertesacker e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Ozil e Trochowski; Podolski e Klose. Técnico: Joachim Low.
Espanha - Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Xabi Alonso, Busquets, Xavi e Iniesta; Villa e Fernando Torres. Técnico: Vicente Del Bosque.
Árbitro - Viktor Kassai (Hungria).
Horário - 15h30 (de Brasília).
Local - Estádio Moises Mabhida, em Durban (África do Sul).
A Alemanha encantou o mundo com três goleadas nos cinco jogos que disputou até agora, duas delas na fase eliminatória e sobre adversários de grande tradição, como Inglaterra e Argentina. Boa parte de seus 13 gols foram construídos em jogadas que aliaram técnica e muita velocidade.
Parte desse sucesso pode ser explicado pela juventude: a Alemanha tem na África do Sul sua segunda seleção mais jovem na história das Copas, com média de idade de 24 anos. "Eles apareceram com jogadores jovens e que são importantes em seus clubes, mas que participam de sua primeira Copa: Ozil, Müller... Esses são os que vejo como os melhores. Acho que é a seleção em melhor forma. Aplicou goleadas e mostrou um bom futebol", elogiou o volante espanhol Busquets.
Um dos vértices da velocidade alemã não estará em campo nesta quarta: o garoto Thomas Muller, autor de quatro gols na Copa, está suspenso por ter recebido o segundo cartão amarelo contra a Argentina. Em seu lugar, o técnico Joachim Low deverá escalar o meia Trochowski. Mas o grande trunfo da equipe está confirmado. O veterano Klose, 32 anos, está a um gol de se igualar ao brasileiro Ronaldo como maior artilheiro da história das Copas.
Se a Alemanha tem Klose, a Espanha aposta suas fichas em David Villa, maior goleador do torneio até agora, com cinco tentos. E confia também no retrospecto: há menos de dois anos as duas seleções decidiram a Eurocopa, em Viena, e a "Fúria" venceu por 1 a 0. "Foi um êxito fantástico, fenomenal. Todos tiraram suas bandeiras e as colocaram ao ponto mais alto de suas casas. Mas agora, pelo que estamos vendo, este é o jogo mais importante para a Espanha", lembrou o goleiro e capitão Casillas.
No entanto, os dois times sabem que a Alemanha atual está bem diferente da de dois anos atrás - cinco dos 11 titulares daquela ocasião perderam suas vagas. "Se você olhar no papel não há dúvidas de que eles são os melhores, mas agora temos mais chances. Contamos com caras novas, é uma outra situação", afirmou o volante Schweinsteiger, candidato ao prêmio de melhor jogador da Copa. "A Alemanha foi finalista em 2002, e em 2006 foi semifinalista, ficando com o terceiro lugar. Alguma coisa ela tem. Não estamos falando de uma seleção que chega à reta final por acaso", emendou Casillas.
A Alemanha jura que já esqueceu a derrota da Eurocopa. "Não estamos falando em revanche, isso não passou pela minha cabeça em nenhum momento. Nós perdemos em 2008 porque fomos batidos pela melhor equipe na época. Mas esperamos que dessa vez possamos vencer", declarou o treinador Joachim Low. "Para mim a Espanha é a favorita ao título. Tem sido o time mais consistente dos últimos dois ou três anos e tem jogado em um nível técnico muito alto. Eles quase não cometem erros, mas precisamos forçá-los a cometer", completou.
FICHA TÉCNICA:
Alemanha x Espanha
Alemanha - Neuer; Lahm, Friedrich, Mertesacker e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Ozil e Trochowski; Podolski e Klose. Técnico: Joachim Low.
Espanha - Casillas; Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevila; Xabi Alonso, Busquets, Xavi e Iniesta; Villa e Fernando Torres. Técnico: Vicente Del Bosque.
Árbitro - Viktor Kassai (Hungria).
Horário - 15h30 (de Brasília).
Local - Estádio Moises Mabhida, em Durban (África do Sul).