sexta-feira, 24 de julho de 2015

Homem desfigurado por tumor relata cotidiano de olhares e agressões

Adam Pearson mostra a linha tênue que separa a brincadeira dos crimes de ódio
Adam Pearson sofre de neurofibromatose tipo 1BBC
As pessoas encaram Adam Pearson onde quer que ele vá. Mas ele se assusta mesmo apenas quando olhares e sussurros se tornam algo mais violento do que isso.
Nesse depoimento, ele analisa a questão de crimes de ódio contra pessoas com deficiência no Reino Unido.
"Viver com uma face desfigurada em uma cidade movimentada como Londres significa que raramente consigo ser invisível.
Até mesmo coisas simples como pegar um metrô podem se tornar uma jornada cheia de pessoas cochichando, olhando, apontando para mim.
Eu tenho neurofibromatose tipo 1, uma doença que faz tumores benignos crescerem na extremidade dos nervos — no meu caso, no rosto.
Eu entendo por que me encaram. Pessoas desfiguradas são tão pouco representadas em nossa cultura midiática que não me surpreende ver que pessoas não sabem reagir quando nos veem.
Mas olhares e cochichos não são um crime de ódio em si, mesmo se eu tiver que sofrer diariamente com preconceito e concepções erradas das pessoas.
Apesar de não gostar de ser alvo de olhares toda hora, o que sofro não pode ser rotulado como crime de ódio contra deficientes. Isso é algo mais sério.
O termo em si é usado como se fosse algo grandioso, e mesmo assim, poucas pessoas sabem o que é.
Ele implica ofensas criminais em que a vítima, ou outra pessoa, acredita que tenham sido feitas por preconceito contra a deficiência ou uma percepção de deficiência.
Mas os comportamentos que enfrento, se não forem questionados e monitorados, podem se tornar a origem de crimes de ódio. O ato de apontar e encarar pode rapidamente progredir para um xingamento, sobretudo em noites em que o álcool entra na equação.
É no bar, quando estou tomando uma cerveja depois de uma semana dura de trabalho, onde me sinto mais vulnerável e exposto.
Quando as pessoas ficam bêbadas, elas gostam de me nomear. Já fui chamado de 'paralítico', 'homem-elefante' e 'mutante deformado'. Seja o que motive tal comportamento, isso é crime de ódio contra deficientes, segundo a definição.
Certamente não sou o único a passar por isso.
Meu amigo Lucas também tem uma deformação no rosto. Ao crescer, também era ridicularizado, alvo de cusparadas e agressões. Nossas escolas nunca fizeram nada a respeito. Havia aquela atitude 'crianças são crianças', e os professores só ignoravam tudo.
Essa é uma atitude perigosa. A escola é o lugar onde aprendemos a interagir com o mundo a nossa volta. A pessoa que você se torna na escola quase sempre oferece o modelo do que você será na vida. Quando esse comportamento ocorre na 'vida real' é considerado crime de ódio, então classificar apenas como 'bullying' nas escolas dá a impressão de que isso não é crime para jovens.




Veja Quadro de Medalhas do Pan Toronto 2015 




PAÍSTOTAL
Estados Unidos846973226
Canadá696256187
Brasil343453121
Cuba27213078
Colômbia26113067
México17273781
Argentina11242964
Guatemala6039
Venezuela5161637
10°
Chile561425
11°
Equador491326
12°
República Dominicana35917
13°
Peru33612
14°
Jamaica3115
15°
Bahamas2013
16°
Trinidad e Tobago1214
17°
Porto Rico111214
18°
Santa Lúcia1001
19°
Paraguai0123
20°
Uruguai0123
21°
Barbados0112
22°
Antígua e Barbuda0101
23°
Granada0101
24°
Honduras0101
25°
Panamá0101
26°
El Salvador0022
27°
Bermudas0011
28°
Bolívia0011
29°
Costa Rica0011
30°
São Cristóvão e Nevis0011
31°
São Vicente e Granadinas0011
32°
Aruba0000
33°
Belize0000
34°
Dominica0000
35°
Guiana0000
36°
Haiti0000
37°
Ilhas Cayman0000
38°
Ilhas Virgens Americanas0000
39°
Ilhas Virgens Britânicas0000
40°
Nicarágua0000
41°
Suriname0000

Deputada estadual Ângela Sousa participa de inauguração da casa das artes no bairro de Fátima em Itabuna na manhã desta sexta-feira acompanhada de Roberto José.


Ao lado de Roberto José a deputada Ângela participou da inauguração da Casa da Artes no bairro de Fátima e fica na cidade para prestigiar o Show do irmão Lázaro que acontece na noite desta sexta-feira,(24).