Xuxa e Celso Portiolli pelo app | Foto: Reprodução / Metrópoles
Com a repercussão de notícias que apontam a obtenção indevida de
dados por meio do aplicativo FaceApp, a Fundação Procon de São Paulo
notificou o aplicativo, a Apple e o Google, donas das lojas virtuais que
disponibilizam o aplicativo. O dispositivo em questão bombou no último
fim de semana por permitir que os usuários vejam uma projeção de como
vão ficar na velhice.
Segundo o Procon, as empresas agora terão que esclarecer a
políticas de coleta, armazenamento e uso dos dados dos consumidores que
utilizaram o app. “Informações divulgadas na imprensa afirmam que a
licença para uso do aplicativo contém cláusula que autoriza a empresa a
coletar e compartilhar imagens e dados do consumidor, sem explicar de
que forma, por quanto tempo e como serão usados. E ainda, essas
permissões não estão disponíveis em língua portuguesa”, pontuou a
entidade em nota.
De acordo com a Agência Brasil, o programa é anunciado como
uma ferramenta para melhorar fotos e criar simulações por meio de
filtros. Após análises, especialistas afirmam que o app pode trazer uma
série de riscos à privacidade do usuário e viola a legislação brasileira
ao afirmar que as informações obtidas podem ser regidas por leis de
outros países.
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