Foto: Samira Bouaou/The Epoch Times
O ex-prefeito de Nova York e atual advogado do presidente
americano Donald Trump, Rudy Giuliani, afirmou que a linha dura do
governo dos Estados Unidos forçou o líder norte-coreano, Kim Jong-un, a
implorar para que a cúpula entre os dois países fosse remarcada. Depois
que o encontro foi cancelado por Trump, "Kim Jong-un se ajoelhou e
implorou", disse Giuliani nesta quarta-feira (6). O advogado rejeitou o
argumento de que seus comentários possam azedar a atmosfera antes da
cúpula histórica, marcada para a próxima terça-feira, dia 12 de junho,
em Cingapura. Ele afirmou que Kim deve entender que os EUA estão em uma
posição de força. "Isso aponta que o presidente é a figura mais forte",
disse. "E não haverá negociações úteis a menos que ele aceite isso."
Segundo Giuliani, Trump não teve escolha a não ser cancelar a reunião
depois de o governo norte-coreano chamar o vice-presidente americano,
Mike Pence, de "manequim político" e dizer que Pyongyang está pronta
para encontrar os EUA tanto na mesa de negociações como em um confronto
nuclear. O advogado de Trump afirmou que Kim mudou seu posicionamento
rapidamente após o cancelamento e expressou disposição para discutir a
desnuclearização, pedindo que a reunião fosse realizada. "É isso que
quero dizer com implorar", explicou. Giuliani ressaltou que este é seu
posicionamento pessoal e que não faz parte do time de política externa
dos EUA. Ele está em Jerusalém para uma série de compromissos, incluindo
uma conferência de negócios em Tel-Aviv e um discurso no "OneFamily",
grupo de apoio para israelenses que tiveram parentes feridos ou mortos
por ataques palestinos.
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