Foto: Reprodução / Informe dos Vales
A taxa de desemprego no país subiu para 11,8% no trimestre encerrado
em setembro deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2015.
Naquele ano, o trimestre encerrado setembro ficou com taxa de desempreo
em 8,9%. Por outro lado, o índice mais recente é igual àquele registrado
no trimestre encerrado em agosto. Dados divulgados nesta quinta-feira
(27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram
que a taxa é a maior de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio (Pnad), que começou a ser feita em 2012. A
população desocupada totaliza 12 milhões de pessoas, um aumento de 3,8%
sobre o trimestre de abril a junho de 2016 e de 33,9% em relação ao
mesmo período de 2015. Por outro lado, a população ocupada atingiu 89,8
milhões de pessoas, o que representa uma queda de 1,1% em relação ao
trimestre anterior e de 2,4% sobre o terceiro trimestre de 2015. De
acordo com o G1, ficaram estáveis em ambas as comparações os números de
empregados nos etor privado sem carteira de trabalho assinada (10,3
milhões de pessoas), dos trabalhadores domésticos (6,1 milhões de
pessoas) e dos empregados no setor público (11,3 milhões de pessoas). O
número de empregadores cresceu 10,1% em relação ao trimestre de abril a
junho deste ano, chegando a 4,1 milhões. Em relação ao ano passado, não
houve variação significativa. Houve redução no número de pessoas que
trabalham por conta própria (-4,7%, com 21,9 milhões de pessoas) em
relação ao trimestre anterior e queda de 1,7% em relação ao mesmo
período do ano passado. O rendimento médio real recebido pelos
trabalhadores cresceu em relação ao trimestre anterior, mas caiu na
comparação com o ano passado, chegando a R$ 2.015.
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