Dos
111 municípios baianos analisados pelo Índice de Sustentabilidade da
Limpeza Urbana (Islu), 94 (85%) descartam de maneira irregular os
resíduos sólidos coletados, recorrendo a lixões clandestinos e a aterros
sem infraestrutura adequada. Os dados do índice levam em conta
informações que os próprios municípios publicam no Sistema Nacional de
Informações sobre Saneamento (SNIS), base de dados do Ministério das
Cidades. Os indicadores foram divulgados pela empresa de consultoria
PwC, que produziu o índice sob encomenda do Sindicato das Empresas de
Limpeza Urbana de São Paulo (Selur). Informações do Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e da Secretaria do Tesouro Nacional
também são usadas para a composição do Islu, de acordo com a consultora
técnica em sustentabilidade da PwC, Júlia Butzge. Ao todo, 1.700
municípios do país - os únicos que alimentaram o SNIS em 2014 - foram
analisados. A técnica de estatística usada para o estudo, segundo o
diretor de soluções sustentáveis da PwC e coordenador do projeto, Carlos
Rossin, foi "idêntica à que é utilizada para a composição do IDH
(Índice de Desenvolvimento Humano)". Ele explica que questões como
tamanho da cobertura de coleta de lixo, sustentabilidade financeira do
serviço de limpeza, porcentagem de material destinado à reciclagem e
modo de descarte dos resíduos foram considerados para que notas de 0,000
a 1,000 fossem dadas a cada cidade avaliada.
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