VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS

VIDA+MED DIRETOR PRESIDENTE ORLEANS DANTAS
ITABUNA-BA

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Operação Kepnós: Operação cumpre mandados na Bahia e outros quatro estados

Operação Kepnós: Operação cumpre mandados na Bahia e outros quatro estados
Foto: Divulgação / MP-AL
Uma operação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público cumpriu na madrugada desta quinta-feira (7) 14 mandados de prisão e outros 29 de busca e apreensão em Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte. Segundo informações da TV Gazeta Batizada de Kepnós, a ação é decorrente de investigação para desarticular duas quadrilhas que compravam cigarros falsificados e os distribuía pela região Nordeste. Foram apreendidas caixas de cigarros falsificados, veículos de luxo, lanchas e jet-skis, todos comprados e colocados no nome de “laranjas”, com o objetivo de lavar dinheiro adquirido com o comércio ilegal de cigarros. A apuração começou há quatro meses. Duas pessoas foram presas em Alagoas e estão sendo levadas para a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). O material apreendido será encaminhado para a Academia de Polícia Militar. As quadrilhas presas eram especializadas em comercializar cigarros falsificados produzidos no Brasil que ganhavam selos de marcas paraguaias já bem aceitas no mercado nacional, como Eight, Gift, Bello e Meridian. Os revendedores compravam os produtos de fábricas clandestinas, a maioria delas localizadas na região Sul do país. Segundo o MP, os dois grupos tinham uma estrutura organizada, com divisão de funções bem estabelecidas, com fornecedores regionais, estaduais, e locais, além dos vendedores que atuam com o consumidor final. Uma das quadrilhas tinha seu distribuidor regional sediado em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), de onde era feita a revenda para os estados de Alagoas, Pernambuco, Piauí, Ceará e Paraíba. A outra organização tinha seu centro de distribuição em Caruaru (PE) e atuava nos estados vizinhos, Alagoas e Paraíba e no Rio Grande do Norte. Os produtos eram vendidos com notas fiscais falsas, que listavam mercadorias diferentes das que eram transportadas. Um dos membros da quadrilha de Lauro de Freitas era o responsável pela confecção das notas, que também eram vendidos separadamente da carga de cigarro, a depender da solicitação dos clientes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário