‘Não dá pra morrer sem vir pro Carnaval de Salvador’, diz folião do RS

por Bruno Luiz / Rebeca Menezes

Foto: Roberto Viana / Ag. Haack / Bahia Notícias

Lucas passou anos com receio de vir a Salvador por receio da quantidade de gente que ocupava as ruas. Mas de três anos pra cá, o gerente comercial não só mudou de ideia como se apaixonou pela cidade. Curtindo o pré-carnaval do Furdunço, neste domingo (31),na Barra, o gaúcho conta que a festa é completamente diferente do que estava acostumado. “Eu vim do Rio Grande do Sul e lá tem muita tradição de carnaval em clube. Esse Carnaval de rua a gente sempre via pela televisão e eu tinha muito medo daqui por causa da aglomeração”, confessou. “Mas há 3 anos eu curto sempre na pipoca e essa é a primeira vez que eu trago uma criança. Acho que dá pra curtir, esse monte de gente com o mesmo intuito, é muito bacana. Não tinha motivo pra ter o medo que eu tinha. Acho que é uma demonstração cultural muito bacana”, avaliou, ao lado da sobrinha Sofia, de apenas 4 anos. Embora entenda a importância econômica dos camarotes e blocos, Lucas defende a festa sem cordas e convida a todos para conhecerem essa “sensação fenomenal”. “Os meus amigos tinham o mesmo medo que eu. Eu sempre digo, quando tenho oportunidade de convidar, que eles têm que conhecer o Carnaval daqui, o Rio Vermelho... E tem que vir, né? Não dá pra morrer sem vir pro Carnaval de Salvador”, resumiu.