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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Globo tem clima de terror com demissões após férias e plantões


Uma das empresas mais estáveis para se trabalhar, a Globo está passando por uma fase atípica. Um clima de terror se instalou nos bastidores do jornalismo da emissora nas últimas semanas, consequência de uma série de demissões após plantões e férias. Na última sexta-feira (13), a demissão de Sidney Rezende, um dos profissionais mais antigos da GloboNews, onde apresentava telejornais vespertinos, só ampliou a insegurança. Ele tinha contrato até fevereiro. No jornalismo da Globo, a versão corrente é a de que Rezende foi dispensado do canal de notícias, após duas décadas e meia no grupo (ele foi fundador da rádio CBN, em 1991), por motivos políticos. Rezende escreveu no Facebook e em seu site, na véspera da demissão, o texto "Chega de notícias ruins", em que aponta "cinismo no jornalismo" e uma "má vontade dos colegas que se especializaram em economia e política", que têm "obsessão em ver no governo o demônio, a materialização do mal, ou o porto da incompetência". Embora em seu site Rezende também publique notas positivas sobre Os Dez Mandamentos e A Fazenda, carros-chefes da programação da Record, na Globo não há dúvidas que o "desabafo" político teria sido crucial para a demissão do jornalista. "Agora está todo mundo com medo de se manifestar politicamente", diz um experiente repórter da Globo. "A piada interna é de que isso é o terrorismo made in Globo".

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