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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Wagner Moura não sabe se Capitão Nascimento colocaria Cunha 'no saco'


por Alexandre Galvão/ Renata Farias
Wagner Moura não sabe se Capitão Nascimento colocaria Cunha 'no saco'
Foto: Montagem/ Bahia Notícias
Já conhecido por seu expressivo posicionamento político, o ator Wagner Moura afirmou, nesta terça-feira (11), que não sabe se o Capitão Nascimento - um de seus personagens mais famosos, dos filmes Tropa de Elite - colocaria o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, "no saco" devido a atitudes polêmicas do parlamentar. "Eu não sei o que ele faria. Eu não colocaria ninguém no saco", disse. O ator baiano esteve em Salvador para apresentar o projeto do filme sobre o político e guerrilheiro Carlos Marighella, do qual será diretor, ao governador Rui Costa. Para Moura, o atual cenário político do Brasil pode ser classificado como "complexo". "É um momento de evidente dificuldade para o governo. Eu acho que o trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público tem que ser feito, agora acho que tem um movimento muito perigoso", disse o ator sobre os movimentos contra o governo. Moura considera o acirramento da última eleição e a velocidade da evolução de acusações contra o PT elementos cruciais para o crescimento de "uma direita muito ruim, muito perigosa, que sempre viveu ali escondida e que agora botou a cara para fora". Apesar de reconhecer que o movimento é democrático, ele acredita que a pressão exercida é negativa para o país, citando inclusive a atuação de Cunha. "A forma com que a oposição está se comportando nesse momento é muito irresponsável. Acho que o pedido de impeachment da presidente é um negócio golpista quase". Ainda assim, o ator reconheceu que, em momentos de crise, o Brasil se torna maniqueísta, com uma dicotomia "geralmente burra", tanto para os grupos totalmente à direita, quanto totalmente à esquerda. "A esquerda também não fazer uma 'mea culpa' com relação ao que aconteceu, não reconhecer a crise que está vivendo é equivocado. Mas a direita tem se comportado em uma clara disputa de poder, não de projeto pelo país, que o PT tem o mesmo problema. Quem fica no meio fica em um lugar difícil", avaliou.

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