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ITABUNA-BA

domingo, 19 de abril de 2015

Prefeitura para obras em comunidades por ordem do tráfico


Na capital fluminense, onde traficantes e milicianos há décadas impõem a lei do terror nas comunidades carentes, bandidos passaram a demonstrar ainda mais ousadia. O DIA constatou que obras públicas para a melhoria do cotidiano dos moradores estão emperradas ou em ritmo lento por conta da influência de criminosos. Nas regiões conflagradas pela violência, até as ações governamentais têm que passar pelo crivo das quadrilhas. Exemplos de como grupos fora da lei decidem o que pode ou não ser feito não faltam. É o caso das estações do BRT Transoeste de Cesarão II e Vila Paciência, em Santa Cruz, que estão inoperantes desde janeiro. As estações foram incendiadas e depredadas por ordem de bandos armados, após operações policiais na Favela do Rola. Desde então, o governo municipal tenta reformar os pontos de ônibus articulados, sem sucesso. Em nota, a assessoria de Eduardo Paes admitiu que “o Consórcio BRT relata dificuldades em retomar a operação nas estações Cesarão II e Vila Paciência, por questões de segurança” e que “equipamentos essenciais à operação, como câmeras e monitores, foram furtados”. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora garantiu não ter conhecimento de denúncia de que criminosos estariam impedindo o andamento de obras em suas áreas. Já o governo municipal adiantou que as barreiras de ferro em Coelho Neto, que, em nota, o comando do 9º BPM (Rocha Miranda), diz “não considerar barricadas” são ilegais e que serão retiradas com apoio da PM. O comandante do 27º BPM (Santa Cruz), Luiz Lopes, assegurou que o blindado “foi posicionado estrategicamente na Avenida Cesário de Melo para agilizar operações”.

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