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sábado, 10 de janeiro de 2015

8 governadores herdam R$ 7,4 bi em dívidas de antecessores


Oito governadores de oposição que assumiram neste mês as administrações estaduais herdaram mais de R$ 7,4 bilhões em dívidas deixadas pelos antecessores. Contas com saldos exíguos --e até negativos-- e dificuldades para arcar com a folha de pagamento formam o cenário encontrado por quase todos os governantes, e muitos terão que recorrer a repasses federais para honrar os primeiros compromissos. Outros, como os governadores do Rio Grande do Sul e de Roraima, suspenderam o pagamento de despesas da gestão anterior por 180 dias. Os dados foram divulgados por metade dos 16 novos governadores que tomaram posse no dia 1° --13 deles se elegeram fazendo oposição aos mandatários que estavam no poder até 2014. O levantamento não incluiu os 11 governadores reeleitos em outubro passado. A situação financeira mais grave é a que Rodrigo Rollemberg (PSD) afirma ter encontrado no Distrito Federal. As dívidas de pelo menos R$ 3,1 bilhões deixadas pelo antecessor, Agnelo Queiroz (PT), fizeram com que o novo governo pedisse ao Ministério da Fazenda a antecipação de R$ 400 milhões para ajudar a pagar a folha de pagamento da saúde, educação e segurança pública. No Maranhão, a equipe de Flávio Dino (PC do B) divulgou nesta sexta (9) que a dívida deixada por Roseana Sarney (PMDB) supera R$ 1 bilhão. "O valor equivale a quase 10% do Orçamento do Estado para 2015", disse o secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares, durante a apresentação dos números. Ele anunciou o contingenciamento de 30% das despesas de custeio para economizar R$ 800 milhões neste ano. Essa cifra, no entanto, é menor do que os pagamentos que o governo terá que fazer neste mês, de R$ 893 milhões.

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