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segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Sobe número de presos mortos em rebelião na Penitenciária de Cascavel



Depen informou quatro mortes; dois decapitados e dois atirados do telhado.
Negociações foram interrompidas e devem ser retomadas segunda (25).

Do G1 PR, em Cascavel
Presos reclamam da estrutura, alimentação e higiene da unidade (Foto: Reprodução RPC TV) 
Presos reclamam da estrutura, alimentação e higiene da
unidade (Foto: Reprodução RPC TV)
O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) informou que pelo menos quatro detentos morreram durante uma rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do Paraná. Dois deles foram decapitados, e outros dois morreram após serem atirados de cima do telhado na PEC. Há relatos de mais feridos, mas o número não foi confirmado pelo Depen.
As negociações na tentativa de encerrar  a rebelião foram interrompidas às 20h, e devem ser retomadas na manhã desta segunda-feira (25). Ainda conforme o Depen, dois agentes penitenciários continuavam sendo feitos reféns pelo detentos até a atualização desta reportagem.
Negociação
A comissão de negociação é formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Depen, Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz da Vara de Execuções penais, Paulo Damas. Com a retirada do grupo, ficaram no local apenas os policiais responsáveis pela segurança.
Segundo o Depen, os rebelados pedem relaxamento nas visitas, mais diálogo com a direção da unidade e refeições melhores. A água e a luz foram cortadas na peniteciária desde o começo da tarde.
Durante o dia, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), que fica próxima a PEC. O grupo era formado por detentos que estavam sendo ameaçados pelo rebelados. Outros 68 serão encaminhados para a Penitenciária de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, e mais seis vão ser transferidos para a penitenciária de Maringá, na região norte do Paraná.

Polícia retoma negociações com presos em Penitenciária de Cascavel

Presos estão rebelados desde as 6h30 de domingo (24), no oeste do PR.
Dois agentes penitenciários são mantidos reféns e 4 presos foram mortos.

Do G1 PR
Presos reclamam da estrutura, alimentação e higiene da unidade (Foto: Reprodução RPC TV) 
Presos reclamam da estrutura, alimentação e
higiene da unidade (Foto: Reprodução RPC TV)
As negociações para o fim da rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do Paraná, foram retomadas às 7h55 desta segunda-feira (25). A informação foi confirmada pela Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju). Os detentos estão rebelados desde as 6h30 de domingo (24) e exigem relaxamento nas visitas, mais diálogo com a direção da unidade e refeições melhores.
A conversa com os presos tinha sido suspensa desde as 20h de domingo. Dois agentes penitenciários são feitos reféns e, de acordo com o capitão Cícero Tenório, da Polícia Militar, "os dois tiveram a integridade física preservada e estão bem". Quatro detentos morreram − dois deles foram decapitados e dois foram atirados de cima do telhado na PEC. Até as 8h30 desta segunda, os corpos não tinham sido retirados do interior da unidade.
Outros dois presos ficaram feridos e tiveram de ser levados para o Hospital Universitário (HU). Um foi atendido e ao ser liberado foi transferido para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC). Outro, que teve uma das pernas quebradas ao se jogar do telhado, segundo a Seju, permanecia internado.
A segurança no local vem sendo reforçada por policiais militares de várias cidades do estado.
Carro e ônibus foram incendiados entre a noite de domingo e madrugada desta segunda  (Foto: Reprodução / RPCTV) 
Carro e ônibus foram incendiados entre a noite de
domingo e madrugada desta segunda
(Foto: Reprodução / RPCTV)
Entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda, um carro e um ônibus do transporte urbano foram incendiados. O carro estava no pátio da Prefeitura Municipal de Cascavel. Um vigilante disse que indivíduos passaram pelo local, jogaram gasolina sobre o veíuculo e atearam fogo.
Já o coletivo estava em uma rua do bairro Floresta.  A polícia não soube informar se os atos de vandalismo têm alguma ligação com a rebelião dos presos.
De acordo com o advogado dos agentes penitenciários, Jairo Ferreira, a rebelião teve início no momento em que um agente foi entregar o café da manhã aos detentos. O trinco da grade estava serrado, o que permitiu aos presos puxarem o agente para dentro e darem início à rebelião. Ainda segundo o advogado, apenas dez agentes estavam de plantão no presídio que é ocupado por mais de mil presos.
saiba mais
A comissão de negociação com os detentos é formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz da Vara de Execuções penais, Paulo Damas.
Transferências
Durante o domingo, 77 presos foram transferidos para a PIC, que fica próxima a PEC. O grupo era formado por detentos que estavam sendo ameaçados pelo rebelados. Outros 68 foram encaminhados para a Penitenciária de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, e mais seis devem ser transferidos para a penitenciária de Maringá, na região norte do Paraná, e para Curitiba.
Prejuízo
Após iniciar o motim, os detentos invadiram o telhado da penitenciária, queimaram colchões e hastearam bandeira de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios no país. Conforme Ferreira, cerca de 80% da unidade está destruída.
Familiares dos presos chegaram a fechar a BR-277, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As duas pistas da rodovia ficaram bloqueadas por 40 minutos no km 579, próximo ao trevo de acesso à penitenciária. Filas de veículos se formaram nos dois sentidos.

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