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terça-feira, 8 de julho de 2014

Vexame histórico à parte, veja 12 motivos para a queda da Seleção Brasileira no Mundial



  
POR OSCAR VALPORTO
Oscar está rendendo pouco e Felipão prioriza motivação a treinos (Foto: Odd Andersen/AFP)
1º A safra ruim
Entre a geração de Ronaldinho Gaúcho e Kaká, coadjuvantes no título de 2002 e ambos hoje com mais de 30 anos, e a de Neymar e Oscar, campeões mundiais sub-20 em 2011, o Brasil teve safras ruins de jogadores que não emplacaram - Robinho, Diego, Ganso.
2º E a quebra da safra
Um time limitado que perde seu único craque precisaria de um milagre para conquistar a Copa do Mundo. Papagaiada emocional e motivacional de Felipão só funciona quando se tem Rivaldo, Ronaldinho e Ronaldo.
3º Arauto da pancadaria
   A lesão de Neymar tem um único responsável direto: Luiz Felipe Scolari, que anunciou nas oitavas de final que o Brasil estava muito “cordial” com os adversários. No jogo contra o Chile, o segundo mais faltoso do Mundial, a Seleção já saiu batendo e os chilenos deram de volta (foi 28x23 para o Brasil). Contra a Colômbia, o geralmente disciplinado Fernandinho deu uma “patada” em James Rodríguez na primeira oportunidade: não levou nem amarelo. A pancadaria - com recorde de faltas - terminou com vitória do Brasil nas faltas (31x23) e Neymar no hospital.
4º Treina pouco e mal 
Era unanimidade entre os repórteres esportivos que acompanhavam as atividades na Granja Comary: pouco treino, pouco treino tático, poucas variações de esquema. Até as cobranças de pênalti e faltas eram menos ensaiadas do que em outras seleções
   
5º Que fase!
Jogadores decisivos para a boa campanha na Copa das Confederações - como os laterais Daniel Alves e Marcelo e o volante Paulinho - estão em má fase técnica e, aparentemente, física.
6º Craque ganha jogo
 Schweinsteiger, Khedira, Kroos e Özil: a seleção 
da Alemanha tem quatro ótimos jogadores de meio-campo que são melhores do que todos os jogadores brasileiros na 
posição.

POR MARCELO SANT'ANA

Hulk é titular desde o início da Copa, mesmo sem mostrar futebol para tanto (Foto: AFP)
1º Talento
Aos 22 anos, Neymar é a única pérola de uma geração aquém das tradições do futebol brasileiro. Qual dos 23 convocados brilha em alto nível? Quem é, como se diz na gíria, dono do time? Nos últimos quatro anos, Neymar só não atuou em cinco jogos da Seleção, incluindo ontem. Foi depositada nele toda a fé no título. Quando não pôde atuar, o time perdeu sua referência, sua alma, sua alegria. Neymar não era o diferencial, era praticamente toda a Seleção.
2º Laterais  
Daniel Alves e Marcelo foram duas das maiores obras de mobilidade urbana da Copa. Caminho livre para os adversários, que não viam obstáculo algum para ameaçar a defesa pelos lados. Só uma coisa supera o talento da dupla: a displicência. A entrada de Maicon, mesmo distante do atleta da Copa da África do Sul, até amenizou a crise pela direita. Porém o time não ameaçou ninguém em jogadas de linha de fundo ou mesmo entrando em diagonal.
3º Ataque
A comissão técnica apostou em uma geração de jovens sem grande destaque para o setor ofensivo. Ignorou o currículo, a experiência e o último fôlego de Robinho, 30 anos; Kaká, 32; ou Luís Fabiano, 33; trio ofensivo da África do Sul. Ao menos um deveria ter ido. Mas a opção foi confiar em Hulk, Willian, Bernard e Jô. Nenhum tem destaque no futebol europeu. Desta maneira, Fred, mesmo em decadência técnica, foi mantido pela falta de concorrência.
4º Previsível
Na Copa das Confederações, quando voltou a se destacar, a Seleção tinha dois sistemas táticos bem definidos: 4-3-3 e 4-4-2. A chave era o posicionamento de Oscar. Quando o meia centralizava, Hulk abria na ponta pela direita. Se Oscar caía no lado, Hulk ia à esquerda fechar o time em duas linhas de quatro. Na Copa, o Brasil parou no 4-4-2 e matou Oscar. Cerebral, virou marcador de lateral. Paulinho, antes motor na saída de bola e elemento surpresa, sumiu.
5º Soberba  
A comissão técnica sempre classificou o Brasil como favoritíssimo. É evidente que a torcida cobraria o título, porém os exageros internos fizeram o fardo ficar pesado para o grupo. O Brasil estreou sem encantar diante a Croácia e empatou com o México: bastou para o alerta tocar e para as críticas dispararem. A Seleção passou a viver o clima de mata-mata já contra Camarões e não teve mais sossego. Entrou na fase eliminatória já sufocada.
6º Granja Comary
A concentração, reformada por R$ 15 milhões, é linda e dispõe de conforto e tecnologia de ponta. Mas não oferece algo fundamental: privacidade. Moradores de três condomínios vizinhos faziam de tudo para assistir aos treinos. Os penetras eram fatores de natural dispersão. Os jogadores, devido ao enorme assédio, muitas vezes não tinham como evitar ir às grades que faziam o isolamento para tirar foto e dar autógrafos.








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