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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Massacre no presídio de Eunápolis: 7 mortos

 




Pelo menos sete presos morreram e outros ficaram feridos, em uma rebelião no presídio de Eunápolis nesta segunda-feira (28). A Polícia Militar tenta controlar, desde as 9h30 da manhã, a revolta dos detentos, que amarraram as vítimas em colchões em tocaram fogo. Dois presos feridos foram levados para o Hospital Geral. Dois policiais militares atingidos por pedras receberam atendimento no local. De acordo com o comandante Cléber Santos da Silva, major da 7ª CIPM, a PM foi convocada para dar apoio a uma revista que seria feita nas celas da unidade prisional, o que provocou revolta no momento da fiscalização por volta de 9h30. "Cerca de 350 presos quebraram o pátio todo", diz o major. De acordo com o comandante Cléber Santos da Silva, major da 7ª CIPM, a PM foi convocada para dar apoio a uma revista que seria feita nas celas da unidade prisional, o que provocou revolta no momento da fiscalização por volta de 9h30. "Cerca de 350 presos quebraram o pátio todo", diz o major. Uma funcionária da direção do presídio de Eunápolis que não quis se identificar informou que a unidade está com cerca de 600 detentos – a capacidade é para 456 internos.

Os presos Udson Nascimento Jesus, 31 anos e Wagno Santos Porto, de 32, foram socorridos pelo Samu e levados para o Hospital Geral. Segundo um médico, os internos apresentavam perfurações nas pernas, que podem ser de arma de fogo, mas um policial disse que foram estilhaços de bombas de efeito moral. Existem outros feridos no local, dentre eles dois policiais militares, atingidos por pedras, que já foram atendidos pelo Samu. O clima é tenso no local. Os presos tocaram fogo em colchões e a PM se prepara para invadir.

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (Subseção de Eunápolis) esteve no presídio com o juiz da Vara de Execuções Penais, Otaviano Andrade Sobrinho, para dar garantia aos presos, que relutam em ser render, exigindo também a presença da imprensa, Ministério Público e direitos humanos.

Familiares dos detentos, que estão do lado de fora do presídio, recebem ligações dos detentos. Eles dizem que há pessoas mortas. Uma mulher diz ter recebido no celular foto de um homem queimado junto com um colchão. A todo o momento são ouvidos barulhos e estalos vindos do interior do presídio.(Radar64)

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