Deputado pede valorização e liquidez para o cacau da Bahia
A
falta de liquidez e a desvalorização das amêndoas foi um dos principais quesitos
levantados pelo deputado Coronel Gilberto Santana (PTN), durante o evento em
comemoração ao dia Internacional do Cacau realizado no último domingo (16), na
sede regional da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) em
Ilhéus. Santana pontuou as principais necessidades dos produtores de cacau do
sul do estado, dentre elas a desvalorização do mesmo. As industrias que têm como
matéria-prima a massa do fruto deixam de comprar as amêndoas cultivadas na
região, para adquirir em outros país a preços menores, porém, sem a mesma
qualidade do que é comercializado no estado. Com isso, os produtores são
forçados a baixar o preço das sacas, para não perder o que já foi retirado do
pé. Outro ponto levantado pelo deputado está na questão financeira. Além de não
conseguir um preço digno pelo produto, alguns cacauicultores estão com os nomes
inscritos na divida ativa da União, ficando assim, impedidos de requerer
qualquer tipo de incentivo junto às instituições de crédito. De acordo com o
parlamentar, sem crédito não há como investir na lavoura e sem investimento, a
produção cai e com ela a margem de lucro, ou seja, “sem o apoio financeiro do
estado, não há como promover o desenvolvimento do cultivo da região”. Ainda em
sua fala, o deputado parabenizou a Ceplac pelo afinco nas pesquisas e pelo
desenvolvimento de um novo biofungicida Tricovab, que promete ser eficaz no
combate à vassoura de bruxa. O composto, além de ser uma alternativa de redução
do uso dos produtos químicos no controle da doença, ele impede a reprodução de
disseminação do Maniliophthora perniciosa – agente causador da vassoura. Para
Santana, a iniciativa demonstra que o estado está caminhando na busca de
soluções que venham a espantar de vez esse fantasma que assombra os agricultores
da região há anos.
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